
Qual a sua escola de pensamento econômico?
Descubra qual a escola de pensamento econômico que mais combina com os seus pensamentos. Resultados possíveis: - Mainstream - Marxista - Institucionalista - Monetarista (Chicago) - Pós-keynesiana - Desenvolvimentista (Campinas)
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Qual a sua visão sobre mercado e Estado?
O Estado deve corrigir as falhas de mercado quando elas aparecerem, mas no geral o livre-mercado deve ser respeitado. O New Deal é um exemplo de intervenção estatal bem-sucedida.
O mercado tem ciclos de prosperidade e crise, com desajustes diferentes para cada ciclo; recessão nos anos 1930, desenvolvimento nos anos 1950, inflação nos anos 1970. O Estado tem o papel de corrigir esses desajustes.
O Estado é um instrumento da classe dominante para oprimir o povo. Entre intervenções e livre-mercado, o poder está sempre com a burguesia, embora essa possa ter divergências internas.
O Estado deve ser ativo na economia principalmente por meio de políticas fiscais, uma vez que os mercados são incertos e instáveis por natureza.
O Estado deve ser mínimo, já que quanto maior a intervenção estatal, maior a inflação; sem Estado, o mercado se auto-regula para os preços mais justos.
O Estado deve ser o indutor do desenvolvimento, já que o mercado é insuficiente para tal e mantém desigualdades sociais.
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O que dá valor aos bens na economia?
O valor depende da utilidade marginal, isto é, da diferença de utilidade quando da adição de uma unidade do bem. Água seria muito valiosa por ser essencial à vida, mas tendo-se muito dela, a utilidade marginal diminui e mais água custa menos.
O valor é influenciado por hábitos e costumes; bens de consumo conspícuo como roupas de marca, por exemplo, estão associados à classe alta e por isso são tão caros, mesmo que sua produção não seja tão cara.
O valor depende do trabalho dos trabalhadores envolvidos, do capital tomado na produção e do mais-valia, excedente que vai para a classe burguesa.
O valor natural de um bem depende dos valores dos outros bens usados para produzi-lo, criando um aspecto cícliclo. Seu preço, porém, depende da taxa de lucro do bem, que por sua vez depende de fatores sociais como luta de classes.
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O que causa e qual a solução da desigualdade social?
A desigualdade se deve principalmente a instituições inclusivas ou extrativistas - ou seja, regras que favoreçam novos empreendedores ou a elite, respectivamente.
A desigualdade se deve ao poder da classe ociosa que rejeita o trabalho, o progresso e qualquer tipo de mudança social - seu interesse é apenas mostrar status social e por isso oprime os trabalhadores. A solução pode variar; de reformas liberais-democráticas a uma revolução completa.
A desigualdade é um ponto crucial do modo de produção capitalista, já que o sistema inteiro é a exploração dos trabalhadores pela burguesia, detentora dos meios de produção. Isso vai causar crises cíclicas e um exército de desempregados que, no fim, serão os responsáveis pela revolução.
A desigualdade é resultado endógeno do processo de crescimento capitalista, onde a distribuição funcional da renda entre salários, lucros e juros determina a concentração de renda. O conflito distributivo entre classes sociais gera instabilidade econômica que perpetua desigualdades, exigindo intervenção estatal ativa para correção.
Desigualdade vem, na maior parte, de infortúnios aleatórios. Tentativas de remediá-la por intervenção estatal apenas pioram o problema, trazendo inflação e instabilidade. Se existe uma solução, é a livre concorrência.
A desigualdade do Brasil vem de subdesenvolvimento estrutural herdado da posição periférica do país nas relações internacionais. Dessa forma, o setor agroexportador concentra a renda enquanto o resto do país luta para não ficar endividado. A solução é uma industrialização soberana e com direitos trabalhistas.
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Sobre a inflação:
Inflação se deve na maioria das vezes ao excesso de demanda, já que é um trade-off com emprego - por exemplo, a inflação após o crescimento econômico astronômico no governo de JK. Nesse caso, a solução é o aumento da taxa de juros.
A inflação deve ser equilibrada com crescimento e desenvolvimento. Inflação moderada não prejudica significativamente a economia. A obsessão ortodoxa com baixa inflação a qualquer custo impede políticas industriais ativas necessárias aos países subdesenvolvidos.
A inflação geralmente se deve a custos e conflitos de classes, assim como ao crescente poder de monopólio nas economias capitalistas. Sua solução é, claro, a revolução e abolição do capitalismo.
A inflação geralmente se deve a custos e conflitos distributivos. Pode ser também inercial, como a hiperinflação brasileira, exigindo medidas focadas no pensamento da população como o Plano Real.
A inflação é um fenômeno puramente monetário e se deve na maioria das vezes à intervenção indevida do governo, que aumenta o dinheiro em circulação.
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Qual sua visão do capitalismo?
O capitalismo, apesar de falho, é o único sistema que permite a destruição criativa e inovação tecnológica; o desenvolvimento sustentado e a prosperidade; e a alocação inteligente de recursos. Seus principais problemas estão em monopólios e oligopólios, que prejuticam todos esses aspectos.
O capitalismo incentiva o aumento do lucro em detrimento do aumento do trabalho; todo ser humano tem o instinto e a vontade de trabalhar, mas esse sistema com uma classe ociosa empresarial desincentiva isso e portanto aumenta a desigualdade, pobreza e opressão. Isso deve ser mudado com reformas sociais ou até mesmo com revolução.
O capitalismo é o modo de produção vigente em grande parte do mundo, dividido na classe trabalhadora e na classe burguesa. Os burgueses exploram os trabalhadores e têm propriedade dos meios de produção. Além disso, o capitalismo tem a tendência de se expandir até destruir todas as economias naturais que existem.
O capitalismo é desigual e instável, propenso a concentração de renda e concorrência imperfeita. Por isso, exige políticas de Estado ativas para combater esses problemas.
O capitalismo é o sistema que permite a liberdade, oportunidade e mérito, além da alocação inteligente de recursos. Além, disso, apenas no capitalismo existe democracia liberal - em contraste aos regimes totalitários do século XX.