
O Brasil do século XIX
Responda as questões referentes a chegada da corte no Brasil, o processo de independência e o período imperial.
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O ano de 2019 assinala os duzentos e onze anos da chegada da Família Real ao Brasil. Sobre isso assinale a alternativa correta.
Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a ampliação da cidadania.
A monarquia que chegava ao Brasil representava, em realidade, boa parte dos ideais da Revolução Francesa e do liberalismo europeu daquele período.
As motivações da vinda da Família Real para o Brasil estão relacionadas mais à realidade européia do período do que à ideia de desenvolvimento de um Brasil monárquico
A política de terras foi imediatamente implementada e, em 1810, o Brasil realizava sua primeira reforma agrária.
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Sobre a vinda da Coroa Portuguesa para o Brasil, é correto afirmar que:
A abertura dos portos brasileiros às nações amigas beneficiou principalmente à Inglaterra.
A abertura dos portos beneficiou o desenvolvimento industrial do Brasil.
O bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte foi o incentivo a permanência de D. João VI em Lisboa
A abertura dos portos brasileiros às nações amigas beneficiou principalmente à Uruguai e Argentina
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A chegada da Família Real e da Corte Portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 introduziu grandes mudanças na sociedade brasileira. Os grandes proprietários rurais e negociantes aglutinaram-se ainda mais do que antes ao redor da Família Real. Isso permitiu que, no contexto da independência (1822), alguns fenômenos permanecessem. Tendo em vista esses processos escolha a alternativa correta:
O fim do laço colonial formal com Portugal permitiu a diminuição da relação de dependência frente à Inglaterra.
A escravidão atingiu sua diminuição no Brasil imediatamente após a Independência, pois as negociações internacionais pelo reconhecimento da abolição levaram à tentativa de supressão do tráfico de escravos africanos em 1830.
A escravidão foi mantida, sem que os poucos questionamentos a ela conseguissem prevalecer nem nos projetos de Independência, nem na elaboração de um projeto de Constituição em 1823, nem ainda na Constituição outorgada em 1824.
O apoio inglês à manutenção da escravidão e do tráfico de escravos permitiu que o cativeiro permanecesse no Brasil até 1993
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A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808. NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem:
enfraquecido o pacto de dominação metropolitana
obtido o apoio do grupo constitucionalista português.
incentivado o clamor popular por liberdade
motivado as revoltas escravas contra a elite colonial
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A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode localizar na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi revelada de forma mais contundente através da:
Dia do Fico
Revolução da Maria da Fonte
Revolução dos Cravos.
Revolta Liberal do Porto.
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A respeito da independência do Brasil, é correto afirmar que:
implicou em transformações radicais da estrutura produtiva e da ordem social, sob o regime monárquico.
decorreu da luta palaciana entre João VI, Carlota Joaquina e Pedro I, e teve como conseqüência imediata a abertura dos portos.
trouxe consigo o fim do escravismo e a implementação do trabalho livre como única forma de trabalho e o fim do domínio metropolitano.
implicou em autonomia política e em reformas moderadas na ordem social decorrentes do novo status político.
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A nação independente continuaria subordinada à economia colonial, passando do domínio português à tutela britânica. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos habitantes do país. Emília V. da Costa A interpretação correta do texto anterior sobre a independência brasileira seria:
a preservação da ordem estabelecida, isto é, escravidão, latifúndios e privilégios políticos da elite, seria garantida pelo novo governo republicano.
espírito liberal de nossas elites não impediu que elas mantivessem as estruturas arcaicas da escravidão e do latifúndio, sendo a monarquia a garantia de tais privilégios.
a nossa independência caracterizou-se pelo processo revolucionário que rompeu socialmente com o passado colonial.
o rompimento com a dependência inglesa foi inevitável, já que, após a independência, o governo passou a incentivar o mercado interno e a industrialização.
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Sobre o processo de Independência deflagrado no Brasil em 1822, que implementou o Primeiro Reinado, é possível dizer que:
foi um processo deflagrado no Brasil após a morte de D. Pedro I
foi um reflexo da Revolução Liberal do Porto (1820), que exigiu o retornou de D. João VI para Portugal.
Dom Pedro antecipou-se à estratégia de seu irmão, D. Miguel, que também queria ser imperador do Brasil.
foi um processo articulado por Napoleão Bonaparte, que fugiu da ilha de Santa Helena para o Brasil em 1819.
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Sobre a Constituição de 1824, redigida no Primeiro Reinado brasileiro (1822-1831), é CORRETO afirmar que:
Tinha como características O governo era uma república; A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador; O Estado adotava o catolicismo apostólico romano como religião oficial e o voto era secreto
ao estabelecer o sufrágio censitário, a primeira Constituição brasileira, promulgada em 1824, sustentava a tese liberal de que “todos os homens nascem livres e iguais”.
D. Pedro I, após ser eleito em 1822, governou com apoio das mais variadas classes sociais brasileiras, produzindo uma Constituição baseada nos interesses da população, que incluia o direito a voto e a abolição da escravidão
Tinha as seguintes características: O governo era uma monarquia unitária e hereditária; A existência de 4 poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador, este acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador; O Estado adotava o catolicismo apostólico romano como religião oficial e o voto era censitário
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Entre as causas da abdicação do trono por parte de D. Pedro I, está:
crise financeira e política
o processo de Impeachment protocolado por senadores da época.
revoltas locais, como Revolução Farroupilha.
a crise de legitimidade pelo não uso do Poder Moderador.
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O Período Regencial (1831-1840) foi marcado por uma série de revoltas em vários pontos do Brasil. Sobre as revoltas ocorridas no Período Regencial, indique qual das alternativas abaixo está correta:
Balaiada, Sabinada, Inconfidência Mineira e Cabanagem
Cabanagem, Revolta dos Farrapos. Inconfidência Mineira, Balaiada, Sabinada, Abolição
Balaiada, Sabinada, Revolução Farroupilha, Revolta dos Malês, Cabanagem
Balaiada, Sabinada, Revolução Farroupilha, Revolta dos Balês, Cabanagem, Conjuração Baiana
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Do ponto de vista político, podemos considerar o Período Regencial como:
uma fase extremamente agitada com crises e revoltas em várias províncias, geradas pelas contradições das elites, classe média e camadas populares;
uma época conturbada politicamente, embora sem lutas separatistas que comprometessem a unidade do país;
uma etapa marcada pela estabilidade política, já que a oposição ao Imperador Pedro I aproximou os vários segmentos sociais, facilitando as alianças na Regência.
uma transição para o regime republicano que se instalou no país a partir de 1840;
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O Golpe da Maioridade, que colocou Pedro II no trono em 1840, representou:
o declínio da aristocracia rural, já que o novo governo não apoiava a manutenção de seus privilégios.
a vitória dos liberais, que retornaram ao governo, convidados para formar o primeiro ministério do Segundo Reinado.
o enfraquecimento do regime monárquico e o crescimento do republicanismo.
O fim da escravidão e da exploração dos trabalhadores rurais
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O Golpe da Maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, foi justificado como sendo:
uma estratégia para impedir a instalação de um governo ditatorial e simpatizante do socialismo utópico.
o único caminho para que o país alcançasse novo patamar de desenvolvimento industrial
uma estratégia para manter a unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais;
a forma mais viável para o governo aceitar a proclamação da República e a abolição da escravidão;
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Além de pertencer, por herança, à casa de Bragança, família aristocrática portuguesa da linhagem de João VI, Dom Pedro II também tinha o sangue aristocrático da:
Casa de Hanover
Casa de Richtohfen
Casa de Hohestaufen
Casa de Habsburgo
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Durante o Segundo Reinado, com a consolidação de um projeto político nacional, após os conturbados anos da década de 30 do século XIX, o Brasil ampliou sua projeção externa e esteve envolvido em várias questões importantes no plano internacional, principalmente na região da Bacia do Prata. Sobre a política externa do Segundo Reinado para essa região, é correto afirmar:
O Brasil subjugou a Argentina na guerra contra o Aguirre.
O Brasil promoveu paz na região.
Foi celebrada uma aliança com o Paraguai para conter a expansão uruguaia.
Foi criada a Tríplice Aliança contra o Paraguai.
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Durante a segunda metade do século XIX, o Brasil experimentou um progresso jamais visto, quando houve a expansão da economia brasileira, apoiada pelo imperador D. Pedro II. Podem-se citar como razões desse progresso:
o fim da escravidão, a implementação do sistema de eleições diretas
a expansão da lavoura cafeeira e a implantação do sistema ferroviário, a introdução do trabalho livre do imigrante e o crescimento urbano.
a expansão da lavoura de soja, a conquista amazônica e a implantação de linhas férreas, como símbolo de progresso
a solidificação do tráfico negreiro e os maciços investimentos do capital alemão.
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No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado:
à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de charque.
a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão de obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.
a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão de obra.