SEPSE NEONATAL.

SEPSE NEONATAL.

Teste seu conhecimento sobre sepse neonatal.

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Pedro Ivo Abrantes

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A sepse neonatal é classificada de acordo com o tempo de surgimento dos sintomas. Qual alternativa apresenta corretamente essa classificação?

Sepse precoce ocorre após 72 horas de vida, e a sepse tardia ocorre antes desse período.
Não há diferença entre sepse precoce e tardia, pois ambas possuem a mesma origem e período de manifestação.
Sepse precoce ocorre após 7 dias de vida, enquanto a sepse tardia ocorre até 72 horas de vida.
Sepse precoce tem provável origem materna e ocorre até 72 horas de vida, enquanto a sepse tardia ocorre após esse período.
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Quais são as possíveis vias de transmissão que podem levar à colonização ou infecção do feto?

Pela placenta, via ascendente, passagem pelo canal do parto ou disseminação hematogênica.
Exclusivamente em casos de rotura prematura de membranas.
Apenas pela passagem pelo canal do parto.
Somente por via hematogênica materna.
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Qual é a via de transmissão mais comum da sepse neonatal precoce em recém-nascidos a termo (RNT)?

Via hematogênica materna, exclusivamente.
Via ascendente, a partir da colonização do compartimento uterino pela flora materna.
Exclusivamente pela ingestão de leite materno contaminado.
Transmissão após o nascimento, por contato com superfícies contaminadas.
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Nos recém-nascidos pré-termo (RNPT), a infecção intra-amniótica pode estar associada a diversas complicações. Qual das alternativas descreve corretamente essa relação?

A infecção intra-amniótica pode induzir inflamação materna e fetal, desencadeando o trabalho de parto prematuro e a rotura prematura de membranas.
A infecção intra-amniótica não tem relação com o óbito fetal no segundo e terceiro trimestre da gestação.
A taxa de corioamnionite histológica é diretamente proporcional à idade gestacional ao nascimento.
A infecção intra-amniótica ocorre apenas após o nascimento e não tem impacto na idade gestacional.
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Quais são os patógenos mais comumente associados à sepse neonatal precoce?

Estreptococos do grupo B, Escherichia coli, bacilos entéricos Gram-negativos, enterococos e Listeria monocytogenes.
Apenas vírus e fungos são responsáveis pela sepse neonatal precoce.
Apenas Escherichia coli e Listeria monocytogenes.
Somente bactérias Gram-positivas, como estreptococos do grupo B e enterococos.
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Qual patógeno é responsável por aproximadamente 45% dos casos de sepse neonatal precoce confirmada por cultura em recém-nascidos a termo (RNT)?

Estreptococos do grupo B (EGB)
Escherichia coli
Enterococos
Listeria monocytogenes
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Qual patógeno se tornou o mais prevalente entre prematuros de muito baixo peso ao nascer?

Escherichia coli
Enterococos
Listeria monocytogenes
Estreptococos do grupo B (EGB)
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Qual é a principal via de transmissão da Listeria monocytogenes para o feto?

Durante a passagem pelo canal do parto
Por contato com fluidos corporais após o nascimento
Exclusivamente pela ingestão de leite materno contaminado
Via transplacentária, por disseminação hematogênica materna antes do início do trabalho de parto
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Quais bactérias são mais comumente isoladas de placentas com corioamnionite histológica e do líquido amniótico?

Ureaplasma parvum e Ureaplasma urealyticum
Listeria monocytogenes e Estreptococos do grupo B
Bacilos entéricos Gram-negativos e Enterococos
Escherichia coli e Enterococos
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Quais dos seguintes fatores são considerados fatores de risco para sepse neonatal precoce?

Febre materna nas últimas 48 horas e infecção do trato urinário materno em tratamento há mais de 72 horas.
Trabalho de parto antes de 37 semanas, rotura de membranas por mais de 18 horas, colonização pelo EGB sem quimioprofilaxia e corioamnionite.
Trabalho de parto após 37 semanas de gestação e ausência de infecção materna.
Apenas a realização de cerclagem vaginal sem outros fatores associados.
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Qual é a principal causa da sepse tardia neonatal?

Transmissão vertical e horizontal, além da quebra de barreiras de pele e mucosa, como no uso de cateter intravascular.
Sepse tardia não é influenciada por fatores externos, apenas pela idade gestacional.
Exclusivamente transmissão vertical da mãe para o feto.
Apenas infecção nosocomial por prestadores de saúde.
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Qual microrganismo é o mais frequentemente associado à sepse tardia neonatal, entre os Gram-positivos?

Enterococos
Listeria monocytogenes
Estafilococo coagulase-negativa (ECN)
Staphylococcus aureus
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Quais bactérias Gram-negativas estão frequentemente associadas à sepse neonatal e têm maior risco de mortalidade, especialmente nos casos de multirresistência?

Escherichia coli, Klebsiella sp., Pseudomonas sp., Enterobacter sp., Serratia sp.
Listeria monocytogenes e Enterococos
Ureaplasma parvum e Ureaplasma urealyticum
Estafilococo coagulase-negativa (ECN) e Staphylococcus aureus
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Qual fungo é mais prevalente nos casos de sepse neonatal, especialmente em prematuros extremos, e está associado a alta mortalidade?

Candida glabrata
Aspergillus sp.
Cryptococcus sp.
Candida albicans
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Quais fatores estão relacionados ao risco de sepse tardia neonatal?

Características do recém-nascido, práticas assistenciais, distribuição e composição dos recursos humanos e estrutura da unidade hospitalar.
Somente práticas assistenciais em unidades hospitalares de grande porte.
A sepse tardia não está relacionada com as práticas assistenciais ou estrutura hospitalar
Apenas características do recém-nascido e práticas assistenciais.
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Quais sintomas são comumente observados em recém-nascidos infectados com sepse?

Taquicardia e hipotensão, com sintomas respiratórios como gemência e batimento de asa de nariz.
Apneia e taquipneia, com icterícia, hepatomegalia e distensão abdominal.
Apenas sintomas neurológicos, como letargia e convulsão.
Exclusivamente instabilidade térmica e taquipneia.
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Quais fatores estão associados a um aumento significativo no risco de sepse neonatal?

Apenas presença de apneia em prematuros.
Apgar ≤ 6, taquicardia fetal intraparto e líquido amniótico meconial.
Hipotensão e icterícia em lactentes com sepse.
Taquipneia e vômitos em lactentes.
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Quais são as indicações para a profilaxia intraparto para Streptococcus do grupo B (GBS)?

Somente gestantes com resultado de cultura positiva para GBS.
Apenas bacteriúria pelo GBS e temperatura materna maior ou igual a 38°C no intraparto.
Bacteriúria pelo GBS, gestante com filho anterior com doença invasiva por GBS, e cultura positiva para GBS.
Apenas pacientes com bolsa rota por mais de 18 horas.
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Qual é o principal objetivo da coleta do hemograma em recém-nascidos com fatores de risco?

Avaliar neutrófilos totais e imaturos, índice neutrofílico e plaquetas para prever sepse.
Determinar a necessidade de transfusão sanguínea.
Avaliar os níveis de hemoglobina e hematócrito.
Excluir doenças hereditárias do sangue.
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O índice neutrofílico (I/T) ≥ 0,2 tem melhor sensibilidade para prever sepse neonatal. Qual alternativa é verdadeira sobre esse índice?

A relação I/T normal tem melhor sensibilidade para prever sepse neonatal.
A relação normal de I/T exclui completamente a possibilidade de sepse neonatal.
25%-50% dos lactentes com I/T alterados estão sempre infectados.
A relação I/T alterada é mais específica para diagnóstico de sepse neonatal.
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Qual é a principal função do escore de Rodwell no contexto do hemograma de recém-nascidos?

Melhorar a acurácia diagnóstica do hemograma para prever sepse neonatal.
Determinar a gravidade de doenças respiratórias neonatais
Prever a necessidade de transfusão sanguínea nos neonatos.
Avaliar a taxa de leucócitos no sangue para determinar o risco de anemia.
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Quais são os critérios mais valorizados no hemograma ao aplicar o escore de Rodwell?

Contagem total de leucócitos < 5.000, relação I/T > 0,3 e número absoluto de neutrófilos < 2.000.
Contagem de plaquetas < 100.000 e aumento da hemoglobina.
Aumento na contagem de neutrófilos e plaquetas.
Contagem de leucócitos < 10.000 e relação I/T < 0,2.
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Qual é a principal utilidade da proteína C reativa (PCR) no contexto da sepse neonatal?

A PCR é útil para monitorar a duração da antibioticoterapia e ajudar no diagnóstico da sepse neonatal.
Níveis elevados de PCR indicam sempre a necessidade de continuar o tratamento antibiótico por mais de 48 horas.
A PCR é um marcador diagnóstico definitivo para sepse neonatal.
Uma única medida de PCR logo após o nascimento é suficiente para confirmar sepse neonatal.
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Quais condições podem causar aumento nos níveis de proteína C reativa (PCR), além da sepse neonatal?

Somente infecções virais.
Apenas complicações respiratórias neonatais.
Apenas infecções bacterianas.
Febre materna, sofrimento fetal, asfixia perinatal e aspiração de mecônio.
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Qual é o padrão ouro para o diagnóstico de sepse neonatal?

Ultrassonografia transfontanelar.
Radiografia de tórax.
Exame clínico e avaliação de sintomas neurológicos.
Hemocultura positiva.
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O que caracteriza a sepse provável em recém-nascidos?

O patógeno não é isolado, mas o recém-nascido tem evolução clínica desfavorável ou anormalidades laboratoriais sugestivas de sepse.
O patógeno é identificado por hemocultura e a evolução clínica é favorável.
O diagnóstico é definitivo e confirmado por cultura positiva.
Não há alterações laboratoriais, mas o recém-nascido apresenta sintomas respiratórios.
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O que caracteriza a infecção primária de corrente sanguínea (IPCSL) em recém-nascidos?

A presença de sinais clínicos de sepse com cultura negativa.
A presença de sinais de pneumonia ou meningite, com hemocultura negativa.
A infecção é confirmada apenas por exame radiológico.
A presença de sinais clínicos de sepse com hemocultura positiva, sem sinais de localização.
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Quais são os sinais clínicos e laboratoriais associados à pneumonia neonatal?

Desconforto respiratório precoce, secreção pulmonar e infiltração persistente nas radiografias.
Aumento da necessidade de FiO2 sem evidência de consolidação nas radiografias.
Ausência de sinais respiratórios e melhora com o uso de surfactante.
Dificuldade respiratória tardia e radiografia com padrão normal.
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Quando deve ser iniciada a antibioticoterapia empírica em recém-nascidos com suspeita clínica de sepse?

Imediatamente após a suspeita clínica de sepse, com foco nos agentes etiológicos mais frequentes.
Após 24 horas de observação clínica sem sinais de sepse.
Apenas se houver sinais de infecção respiratória grave.
Somente após o diagnóstico confirmado por cultura.
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Qual combinação de antibióticos é a primeira escolha para o tratamento empírico da sepse precoce em recém-nascidos, visando cobertura contra Streptococcus do grupo B e Escherichia coli?

Vancomicina + Rifampicina.
Ampicilina + Gentamicina.
Ceftriaxona + Clindamicina.
Penicilina G cristalina + Amoxicilina.
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Por que a combinação de ampicilina ou penicilina G cristalina com gentamicina ou amicacina é considerada a primeira escolha para sepse neonatal?

Porque oferece uma cobertura eficaz contra Streptococcus do grupo B, Listeria monocytogenes e enterococos.
Porque é a mais indicada para cobrir infecções virais.
Porque esses antibióticos são mais baratos e têm menos efeitos colaterais.
Porque é eficaz apenas contra Escherichia coli e Pseudomonas sp..
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Quando é recomendado suspender o uso de antibióticos empíricos em recém-nascidos?

Entre 36 e 48 horas, quando o diagnóstico de infecção for descartado.
Quando o diagnóstico de infecção for confirmado, com base nos exames laboratoriais.
Apenas após a evolução clínica favorável por 72 horas.
Após 7 dias de tratamento, independentemente dos resultados dos exames.
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Quais critérios devem ser seguidos para a triagem infecciosa em recém-nascidos?

Somente a avaliação clínica e os exames de imagem.
A avaliação clínica e a história de parto, sem necessidade de exames laboratoriais.
Apenas a hemocultura e os exames de imagem.
Exames laboratoriais, como hemoculturas, cultura de líquor, hemograma e PCR, além da evolução clínica.
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O que deve ser feito quando a hemocultura for positiva em recém-nascidos com suspeita de sepse?

Manter o antibiótico empírico independentemente do patógeno identificado.
Iniciar antibioticoterapia com cefalosporina de primeira geração.
Colher cultura de líquor e ajustar o antibiótico com base na bactéria isolada.
Realizar apenas exames laboratoriais adicionais, sem mudar o antibiótico.
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Quando há suspeita ou confirmação de meningite por Gram-negativo em recém-nascidos, qual antibiótico é recomendado?

Penicilina G cristalina.
Cefalosporina de terceira ou quarta geração (cefotaxima ou cefepima).
Clindamicina.
Ampicilina.
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Caso Clínico para as próximas 3 questões: Recém-nascido (RN) do sexo masculino, nascido a termo, com 39 semanas de gestação, por parto vaginal. Ao nascimento, apresentou Apgar de 6, com taquicardia e dificuldade respiratória. Durante as primeiras 24 horas de vida, o RN apresentou instabilidade térmica, com febre de 38,5°C, além de taquipneia e uso de musculatura acessória. A mãe relatou histórico de febre nas últimas 48 horas de gestação e não realizou profilaxia para Streptococcus do grupo B durante o trabalho de parto. O RN foi mantido em observação na unidade neonatal e, após 12 horas, apresentou sinais de piora clínica, com piora da taquipneia e aumento da necessidade de FiO2. Foi iniciado antibiótico empírico com ampicilina e gentamicina. Hemocultura foi coletada e o exame de hemograma apresentou uma relação de neutrófilos imaturos/totais (I/T) de 0,3, além de leucopenia. Qual é o provável diagnóstico inicial para este recém-nascido, considerando os sinais clínicos e os fatores de risco presentes?

Sepse precoce por Streptococcus do grupo B.
Sepse tardia por Escherichia coli.
Pneumonia viral.
Meningite viral.
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Com base nas informações do caso, qual é o motivo para a escolha de ampicilina e gentamicina como antibiótico empírico?

Cobertura contra vírus respiratórios.
Cobertura eficaz contra Streptococcus do grupo B e Escherichia coli.
Eficácia contra Listeria monocytogenes e Enterococcus.
Cobertura contra infecções fúngicas.
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Considerando os achados laboratoriais do RN, qual é a interpretação mais provável da relação I/T de 0,3 e a leucopenia no hemograma?

Resultado normal para a idade gestacional, sem necessidade de investigação.
Sinal sugestivo de sepse neonatal, com presença de resposta inflamatória.
Indicativo de distúrbio hematológico, sem relação com infecção.
Indicativo de infecção viral com resposta inflamatória leve.
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Caso Clínico Recém-nascido (RN) do sexo feminino, nascida prematura de 32 semanas de gestação por cesárea emergencial devido a sofrimento fetal. Ao nascimento, apresentou Apgar de 4, necessitando de reanimação neonatal imediata. A mãe não tem histórico de infecção durante a gestação, mas a rotura das membranas ocorreu há 24 horas antes do parto. O RN foi intubado e transferido para a unidade neonatal. Nas primeiras 48 horas, apresentou instabilidade térmica, com hipotermia, taquipneia e sinais de hipoperfusão periférica. Além disso, o RN apresentou icterícia precoce e dificuldade alimentar. Foram coletadas hemoculturas e uma radiografia de tórax evidenciou infiltrados pulmonares. O hemograma apresentou índice neutrofílico elevado e plaquetas reduzidas. Pergunta 1 Com base nos sinais clínicos e históricos apresentados, qual é a principal hipótese diagnóstica para este recém-nascido?

Sepse precoce devido a infecção por Streptococcus do grupo B.
Pneumonia associada à prematuridade e corioamnionite.
Infecção por Escherichia coli adquirida no canal de parto.
Infecção viral por Cytomegalovirus.
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Qual é o principal fator de risco para sepse precoce neste caso?

Rotura das membranas por 24 horas.
Uso de ventilação não invasiva.
Histórico de hipertensão materna.
Início precoce de amamentação.
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Dado o hemograma com índice neutrofílico elevado e plaquetas reduzidas, qual é a interpretação mais provável desses resultados no contexto clínico do RN?

Resultado normal para recém-nascidos prematuros.
Indicativo de sepse neonatal com resposta inflamatória aguda.
Sinal de trombocitopenia induzida por prematuridade.
Indicativo de coagulopatia neonatal não associada à infecção.
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