
Você sabe tudo sobre Otorrinolaringologia Geriátrica?
Neste quiz, você vai explorar os principais temas relacionados a esses cuidados. Prepare-se para desafiar seus conhecimentos clínicos e identificar as melhores condutas. 🎯 Está pronto para o desafio? Vamos começar!
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1
Senescência é a alteração estrutural e funcional do envelhecimento normal que ocorre em todos os idosos de forma variável. Sobre a natureza dessas alterações e seu manejo, é INCORRETO afirmar que:
Alterações circulatórias e metabólicas no idoso podem ter desdobramentos graves.
Alterações musculoesqueléticas e hormonais são muito sintomáticas.
A polifarmácia, com múltiplos medicamentos usados por um único indivíduo idoso, traz somente soluções benéficas, sem riscos de eventos adversos.
Distúrbios relativos a perdas neurossensoriais (como audição e visão) influem negativamente na comunicação, gerando isolamento, distimia, perdas cognitivas.
2
Sobre os efeitos da polifarmácia do idoso, observados na prática otorrinolaringológica, é INCORRETO afirmar que:
Comprimidos menores e conta-gotas são formas farmacêuticas mais bem aceitas para os tratamentos ORL.
Interação medicamentosa deve merecer a atenção do prescritor.
Eventos adversos dos vários medicamentos podem ocorrer, gerando sintomas ORL.
Idosos são mais solícitos a orientações médicas e sempre aderem ao tratamento.
3
Sobre o uso de sedativos para tratar distúrbios de sono nos pacientes idosos, é CORRETO afirmar que:
São raramente utilizados por idosos, pois nesta faixa etária a insônia é pouco prevalente.
São irrestritamente recomendados, pois os idosos dormem menos e o
sono reparador é importante.
Os consensos internacionais recomendam uso restrito visando à prevenção de quedas.
São terminante proibidos aos idosos que utilizam outros medicamentos.
4
Qual modificação é a mais evidente em relação à arquitetura normal do sono na distribuição das fases do sono no idoso?
Redução da fase N3.
Redução da fase N2.
Redução da fase N1.
Redução da fase REM.
5
Qual distúrbio do ritmo circadiano apresenta maior prevalência populacional no sono do idoso?
Transtorno “Jet lag”.
Atraso de fase do sono.
Padrão irregular sono-vigília.
Avanço de fase do sono.
6
Nos distúrbios respiratórios do sono em idosos notamos significativo aumento de apneia obstrutiva. Os sintomas mais frequentes podem ser diferentes do adulto mais jovem. Qual sintoma precisa ser incluído na anamnese do idoso?
Noctúria.
Sono não reparador.
Diminuição da libido.
Cefaleia matinal.
7
Paciente de 64 anos refere episódios recorrentes de tontura rotatória que duram minutos a horas há 2 meses. Esses episódios vêm aumentando de frequência, intensidade e duração ao logo desse período, pioram à movimentação cefálica, em veículos em movimento, ao visualizar telas do computador, do celular ou tablet, quando dorme pouco, em dias de maior preocupação/sobrecarga de trabalho, no jejum prolongado ou quando abusa de doces e cafeína. Nega piora da audição nesse período e sintomas neurológicos. Refere enxaqueca desde a adolescência e cinetose desde a infância. O exame físico, realizado entre as crises vertiginosas, era normal. Qual o diagnóstico etiológico mais provável para essa paciente?
Síndrome da terceira janela.
Doença de Ménière.
Vertigem postural paroxística benigna.
Migrânea vestibular.
8
Entre os fenótipos de rinossinusite crônica (RSC), qual o mais frequentemente encontrado nos pacientes idosos?
Rinossinusite fúngica alérgica.
RSC não esinofílica.
Bola fúngica.
RSC com polipose nasal.
9

Mulher, 80 anos, vem à consulta referindo obstrução nasal progressiva à esquerda há 3 anos associada a episódios de rinossinusite recorrente, dor facial à esquerda, epistaxe e diminuição do olfato. Fazia uso de corticosteroide tópico há 2 anos, por rinite alérgica, e utilizou vários cursos de antibióticos nos últimos anos. A paciente foi submetida à endoscopia nasal e foi solicitada uma tomografia dos seios da face. Qual das seguintes alternativas abaixo é o diagnóstico mais provável?
Polipose nasal.
Rinossinusite crônica tipo 2.
Pólipo antrocoanal.
Tumor maligno nasossinusal.
10
Qual a melhor opção para o tratamento da rinite do idoso (início do quadro clínico após os 60 anos) em que há predomínio de rinorreia nasal e pós- nasal abundante sem fator desencadeante?
Anti-histamínico de primeira geração.
Descongestionante sistêmico.
Anticolinérgico tópico.
Corticosteroide sistêmico e tópico.
11
Homem, 68 anos, que apresenta quadro de obstrução nasal com diagnóstico de rinite não alérgica apresentou disúria após automedicação. Qual das alternativas abaixo é a causa mais provável deste sintoma?
Descongestionante oral.
Corticosteroide tópico.
Anti-histamínico de segunda geração.
Descongestionante tópico.
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Paciente de 80 anos foi levado pelo filho em consulta, com queixa de distúrbio de olfato de início insidioso. Ele faz uso de polifarmácia e fez teste PCR para SARS- CoV-2 com resultado negativo recentemente. É CORRETO considerar sobre o diagnóstico e conduta:
É fundamental verificar na história indícios de doenças neurológicas
degenerativas como Parkinson e Alzheimer.
Possivelmente é um resfriado simples ou rinossinusite viral, conduta expectante.
Pode-se tratar de polipose nasossinusal no idoso, com manejo cirúrgico de emergência.
Raramente medicamentos da polifarmácia causam perda de olfato.
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As manifestações atípicas do refluxo gastroesofágico podem-se manifestar nos idosos com sintomas ORL, e ter alguma das causas a seguir, EXCETO:
Hábitos alimentares irregulares e excesso de ingestão de café.
Excesso de ingestão de álcool e jantar muito tarde, copiosamente.
Polifarmácia.
Perda de peso e cessação tabágica.
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No tratamento de apneia do sono em idosos devemos levar em conta as opções de tratamento personalizado. A escolha pelo Continuos Positive Airway Pressure – CPAP, por aparelhos intraorais, por diferentes técnicas cirúrgicas ou por exercícios miofuncionais devem seguir critérios objetivos para indicação e acompanhamento. Muitos idosos fazem uso de vários medicamentos por outras indicações. Que tipo de medicação pode piorar os resultados dos tratamentos indicados para apneia?
Anti-hipertensivos.
Antidislipidêmicos.
Antidepressivos.
Benzodiazepínicos.
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Paciente de 78 anos refere falta de firmeza em relação ao equilíbrio corporal há 1 ano e 6 meses, desde o começo da pandemia. Refere ter ficado muito sedentário nesse período e sente-se muito inseguro para realizar diversas tarefas do dia a dia. Relata 6 quedas nesse período ocasionadas por tropeço. Como antecedentes pessoais, apresenta hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, neuropatia diabética, catarata não operada e artrite reumatoide. Foi avaliado por clínico geral e neurologista que estabeleceram o seguinte diagnóstico em relação ao seu equilíbrio corporal: síndrome do desequilíbrio do idoso. Encaminharam para o otorrinolaringologista para tratamento. Qual o melhor tratamento para este paciente?
Reabilitação do equilíbrio corporal e controle das doenças associadas.
Meclizina 25 mg de 8/8 horas e controle das doenças associadas.
Dimenidrinato 50 mg de 12/12 horas e controle das doenças associadas.
Betaistina 24 mg de 12/12 horas e controle das doenças associadas.
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Paciente de 63 anos com crises recorrentes e espontâneas de vertigem externa com duração média de 2 horas, sempre acompanhada por manifestações neurovegetativas e perda auditiva, zumbido e plenitude aural na orelha direita. Nega sintomas neurológicos. Recebeu o diagnóstico de Doença de Ménière. O que é necessário para o diagnóstico da doença Ménière definida?
História clínica e ressonância magnética de orelhas internas – Protocolo de Ménière.
História clínica e eletrococleografia.
História clínica e audiometria tonal evidenciando perda auditiva neurossensorial em frequências graves e médias.
Eletrococleografia e teste do impulso cefálico com vídeo.
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Como ocorre também na perda auditiva, a prevalência da disfunção olfatória aumenta com a idade; isso ocorre, principalmente, após os 65 anos. O termo empregado para essa disfunção ao serem descartadas outras causas, como as perdas olfatórias pós-infecciosas e pós-traumáticas, é:
Disosmia.
Troposmia.
Presbiosmia.
Fantosmia.
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Na fisiopatologia da hiposmia e anosmia nos idosos, encontram-se:
Expressão de proteínas aberrantes no neuroepitélio olfatório.
Aumento da porosidade da placa cribriforme.
Incremento da seletividade dos receptores olfatórios.
Alta regeneração neuronal em decorrência de efeito cumulativo de agressões virais e bacterianas prévias.
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Pode-se dizer das alterações gustativas na população idosa:
Cursa com atrofia das papilas valadas, fungiformes e foliadas na maior parte dos casos.
São mais comuns que as alterações olfativas.
Deve-se à radioterapia cervical nos tumores de laringe.
A polifarmácia sempre deve ser questionada.
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Paciente com 70 anos apresenta-se ao pronto atendimento com tontura rotatória intensa há 2 horas, acompanhada de manifestações neurovegetativas (náusea, vômito, palidez, taquicardia, sudorese), perda auditiva e zumbido unilaterais à direita. Seu equilíbrio está muito ruim, necessitando permanecer deitado e em repouso. Apresenta antecedentes pessoais de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e hipercolesterolemia não controlados. É sedentário. Ao exame físico otoneurológico apresenta nistagmo espontâneo horizontal para a esquerda, nistagmo semiespontâneo para a direita ao olhar para a direita, e nistagmo semiespontâneo para à esquerda ao olhar para a esquerda, e tendência à queda para a direita quando em pé e de olhos fechados. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Síndrome auditivo-vestibular central.
Neurite vestibular à direita.
Vertigem postural paroxística benigna.
Doença de Ménière à direita.